Dia desses fiquei pensando em como seria o mundo caso pudéssemos nascer de novo. Foi estranho pensar que a gente sempre tenta mudar aquilo que nós nem deveríamos ter feito e o quanto nos punimos com nossos erros que, na verdade, são parte crucial para o nosso aprendizado, crescimento e evolução.
Pensei que se eu nascesse de novo, já deixaria pronto um cronograma de férias, claro! Assim todos os anos eu descansaria o tempo suficiente para recarregar as energias. Pensei que eu deveria praticar mais esportes, assim eu não ficaria tão preocupado com o sedentarismo e com as gorduras de um delicioso pedaço de pizza de tempos em tempos nas famosas dietas. Pensei que podia amar mais a minha família, seja a família menor, presenteada por Deus, ou a maior, escolhida por mim para estar ao meu lado.
Pensei que seria mais consciente de mim, dos meus sonhos, dos meus objetivos, daquilo que eu mesmo espero de mim. Confuso? Não acho! Percebo que várias vezes me pego andando pra frente sem saber aonde estou indo, e ter um objetivo me daria esperança e força para alcançá-lo. Pensei que eu poderia ser mais atuante, mais inconformado ainda, mais contestador em relação ao que vejo de errado no “andar da carruagem”. Pensei que eu poderia viver mais alegremente todos os momentos, rir mais das caras feias, das “invejadas” e dos pesadelos. Ou talvez pegar mais leve, deixar o ferro por menos tempo no fogo.
Pensei que eu poderia, de fato, me dedicar mais em aprofundar o meu relacionamento com Deus e com seu plano pra mim. Pensei que eu deveria gastar menos (ou mais?). Na verdade, deveria gastar de forma mais consciente, ou falar para o meu inconsciente parar de “meter o bedelho” em tudo! Pensei que eu poderia parar de particionar a minha vida em ambientes, entender que sou um só e não um “eu-profissional”, um “eu-pessoal”, um “eu-espiritual” etc…
Então pensei que eu deveria parar de basear essas mudanças na hipótese utópica de um renascimento real, físico e milagroso. Pensei que eu poderia mudar tudo sem esse pretexto, afinal de contas, eu nasceria e não entenderia que tudo isso é importante. Foi então que entendi o papel da noite e do dia, pois percebi que a noite é exatamente a oportunidade de se preparar para o novo, para a mudança, para as novas práticas, ou seja, para o dia. Então eu parei de pensar em “poderia” e dormi para nascer de novo, agora, consciente.
apsiqueira 
Muito bom, profundo, gastamos tanto tempo pensando como seria ter uma nova oportunidade de vida, quando na verdade a vida nos oferece uma oportunidade muito maior, de um renascimento consciente todos os dias, afinal a experiencia nos faz mais fortes e com objetivos mais definidos. Gostei muito. bjs.
Que bom que gostou Rose! obrigado pela visita, volte sempre aqui em “casa” hehe
bjs,
And, me orgulho por ser parte da vida de seu um único “eu”, pois vc é um exemplo de unicidade. Adorei o texto. Me diz muito sobre todas as oportunidades de honrar o que eu me dispus a realizar nessa vida.
oi Vi, com certeza o orgulho é mais que recíproco. Obrigado por tudo! bj
Uaaalll.. é eu li … rsrs.. Adoreei..
Vou até dormir pra poder acordar consciente e “nascer de novo”..
Parabéns..Lindo..
Que bom! Fico feliz que tenha curtido! bj